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Check-up da pele: Mapeamento corporal e Análise dos sinais

Você já ouviu falar sobre mapeamento corporal e seguimento digital? O uso dessas tecnologias para o diagnóstico precoce do câncer de pele, especialmente o melanoma, está se mostrando uma grande revolução na dermatologia. Com elas é possível detectar muito mais precocemente mudanças que ocorram nos sinais ou lesões novas que venham a surgir, evitando intervenções cirúrgicas desnecessárias, sem abrir mão da segurança.

Apesar de ser o menos comum, o melanoma é um dos tipos mais perigosos de câncer de pele e se não diagnosticado precocemente, a mortalidade é altíssima. Algumas vezes, o melanoma maligno pode ser difícil de distinguir dos sinais de pele comuns (pintas).

O uso do mapeamento corporal e seguimento digital para o diagnóstico precoce do câncer de pele, especialmente o melanoma, foi uma grande revolução na dermatologia. O paciente é fotografado em poses padronizadas, suas fotos são arquivadas para controle ao longo do tempo. As lesões suspeitas são selecionadas para acompanhamento digital. Desta forma, é possível detectar muito mais precocemente pequenas mudanças que ocorram nos sinais ou lesões novas que venham a surgir. Esse método é atualmente consagrado como o mais indicado para detecção precoce de lesões suspeitas nos maiores centros mundiais de pesquisa sobre câncer de pele.

É a técnica de dermatoscopia digital que analisa os sinais de forma mais detalhada e segura, permitindo um diagnóstico mais preciso. Trata-se de um procedimento não invasivo, que permite o diagnóstico da mancha ou pinta na pele, lesão do couro cabeludo, unhas e mucosas. Utiliza-se de uma câmera e microscópio com aumento de 20 a 70 vezes. Por se tratar de um software extremamente preciso e avançado, permite avaliar o surgimento de novas lesões, assim como controlar precocemente a evolução dos sinais pré-existentes, evitando intervenções cirúrgicas desnecessárias sem abrir mão da segurança.

Para quem é interessante fazer o mapeamento?

  • Pacientes com múltiplos nevos (pintas ou sinais) ou nevos atípicos;
  • Pacientes com histórico familiar ou pessoal de câncer de pele;
  • Pacientes que tenham sofrido múltiplas queimaduras solares na infância.
  • Pacientes que tenham feito múltiplas sessões de bronzeamento artificial em cabine;
  • Pacientes com determinadas afecções de couro cabeludo, unha e mucosas;
  • Paciente com algumas doenças genéticas, que predispõem o aparecimento de cânceres de pele;
  • Pacientes em uso de medicações que possam facilitar o desenvolvimento de cânceres de pele (imunossupressores, quimioterápicos).

O acompanhamento periódico de lesões de pele permite o tratamento precoce e seguimento de lesões suspeitas de malignidade em pacientes com muitos sinais, evitando assim biópsias e cirurgias desnecessárias. É considerada uma ferramenta diagnóstica fundamental e cada vez mais usada pelo dermatologista para o check-up anual do paciente com tendência ao aparecimento de câncer de pele.